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Uma vez Yin, uma vez Yang, eis o Tao

27 May

Uma vez Yin, uma vez Yang, eis o Tao

 

O conceito de Yin-Yang, juntamente com o do Qí, tem permeado a filosofia chinesa há séculos.

Yin e Yang representam qualidades opostas, mas também complementares.

Na China, como na Grécia clássica, o mundo foi considerado como um cosmos, isto é, uma totalidade ordenada, no qual o microcosmo do homem se insere no macrocosmo do todo.

A concepção chinesa do mundo é dinâmica e determina que tudo se encontra em perpétua mutação.

A mais sensível manifestação desta constante mutação é a sucessão dos dias e das noites, do claro e do escuro, do calor e do frio. Daí a origem da representação dos 2 aspectos do dualismo, os ideogramas do yin e do yang.

NATUREZA DO CONCEITO YIN-YANG

Os caracteres chineses para Yin e Yang são relacionados ao lado escuro e o ensolarado de uma colina.

– YIN= ensombrado (escuridão)

– YANG = luminosidade (brilhante)

Pode ter sido dado início pela observação de camponeses chineses sobre a alternância cíclica entre o dia e a noite. Sob este ponto de vista o Yin e o Yang são essencialmente uma expressão de dualidade no tempo, uma alternância de 2 estágios opostos no tempo.

O Imperador olhava para o Sul e estava disponível para receber as influências do céu, Yang e Sul.

O Céu que contém o sol, a lua e as estrelas eram a base para os calendários e por este motivo corresponde ao tempo.

A terra que é dividida em lotes, corresponde ao espaço.

O dia pertence ao Yang, mas ao chegar ao meio-dia, o Yin, dentro dele, começa gradualmente a se desdobrar e a se manifestar.

Texto: Curso Filosofia e Fisiologia da medicina Tradicional Chinesa – Instituto Unidade